terça-feira, 30 de junho de 2009

Pina Bausch, uma poesia


1940 — 2009


segunda-feira, 29 de junho de 2009

Maratona do Rio: Céu e Inferno


Corri! Sim, foi neste domingo, 28 de junho de 2009. Foram 3h e 36 minutos para percorrer os 42 km 195 metros da Maratona do Rio de Janeiro. Quatro minutos abaixo do meu tempo há um mês na Maratona de São Paulo. No entanto não foi fácil como a de Sampa.

Mas vamos aos pontos bons primeiramente: A Maratona do Rio é sem dúvida a mais bonita de se correr. O percurso passa pelas praias mais famosas e é quase todo plano. A organização foi muito boa. Isotônico (em garrafa plástica, por isso fácil de beber correndo), carboidrato em gel e água em copinhos (da Crystal e não da Sabesp) foram bem distribuídos pelo caminho. 

O lugar para retirar os kits era de fácil acesso. As camisetas têm cores diferentes para cada percurso (42, 21 ou 6km). E, pasmem, são bonitas (aprende São Paulo). No lugar da retirada dos kits uma feira de produtos esportivos. E, pasmem, grátis para todo mundo entrar (aprende São Paulo). Estes detalhes vão levar os organizadores a atingir o posto de melhor e maior Maratona do Brasil.

Bem o lado ruim: Eu estava muito preparado para esta maratona, mas cometi um erro fatal: Fui para o Rio na véspera da corrida e me cansei pegando kit, pegando ônibus, andando para encontrar o apê onde eu fiquei e andando para comprar comida. Na noite de sábado meus pés doiam. E isto não foi tudo, com a ansiedade e o barulho do mar, não consegui pegar no sono. Enfim, sem dormir os músculos não conseguem se regenerar do trabalho do dia anterior.

Corri até o km 32 bem, a partir dali senti algumas dores na coxa. Mas segurei a barra pensando coisas boas e, de vez em quando, olhando para o mar. Aliás, se não fosse a inspiração que as paisagens proporcionam teria seria duro terminar. Mas terminei,  e "graças" a minha determinação (desculpe, não sou modesto, nem dou crédito para amigos invisíveis). 

Bem, só posso dizer que pretendo voltar em 2010 e fazer uma prova muito melhor. 

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Ainda falta!


Quando você prática atividades que exigem um grande esforço físico, como uma maratona, uma longa caminhada, um triatlon, um desafio de bicicleta, etc, é comum você desenvolver técnicas para não desanimar. Eu tenho um mantra que eu uso sempre: "Vamos que ainda falta!".

Você pode achar que isto desanima ao invés de animar. Sim, pode desanimar uma pessoa que está começando a correr, ou pedalar. Para esta pessoa é melhor dizer "falta pouco". No entanto, se eu - que enfrento um desafio maior -  envio esta mensagem para o meu cérebro a tendência do meu corpo é relaxar, pois "falta pouco".

E isto não é uma viagem da minha cabeça. Segundo o programa "Sobreviventes", do Discovery, uma pessoa que se acidentou, e fica muitas horas esperando por socorro, pode morrer no momento da chegada dos socorristas, justamente porque o corpo relaxa e deixa de lutar pela sobrevivência.

Então, se for enfrentar um desafio um pouco mais ousado, tente o "Vamos que ainda falta!".